Reseña del libro "humanizacao & emancipacao intelectual (en Portugués)"
Humanizar-se, muito além dos processos de socialização primária e secundária, é também um ato de emancipação intelectual, que se dá a partir e durante a tomada de consciência crítica. Todavia, nem todo aquele que busca a tomada de consciência crítica emancipa-se de fato, por dois motivos:1 - A emancipação intelectual é um processo de transformação e transcendência do espírito conhecedor; de conquista da autonomia para ser, fazer e refazer-se dentro dos preceitos de humanização;2- A consciência crítica, sozinha, não passa de consciência "de". Pode-se ter consciência de uma coisa e não de outra. Chega-se num axioma: "Para humanizar-se de fato, o homem precisa de educação, mas não de qualquer educação". O homem precisa de uma educação que possibilite a ele, através do exercício da sua consciência reflexiva, desenvolver: A- A consciência de si;B- A consciência de mundo;C- A consciência cidadã-participativa;D- A consciência do respeito às diferenças;E- A consciência do desenvolvimento da sua capacidade de aprender a aprender ou de aprender a pensar;F- A consciência da sua condição potencial para transgredir;G- A consciência da emoção a serviço da razão;H- A consciência dos paradoxos da razão.Nesse sentido, tratar-se-á aqui, não das especificidades da tomada de consciência crítica, mas de algo muito maior, concebidos como os amálgamas essenciais do ato de humanizar-se, ainda que teoricamente especificados, objetivando favorecer um melhor entendimento, e que se sustentam e se corporificam na emancipação intelectual.